Postagens

Mostrando postagens de novembro, 2012

O Vampiro Capitalista (by Gian)

Imagem
Alguém sente saudade do passado “mutante” de Cronenberg? Eu até que curto aqueles temas mais filosóficos da “juventude cinematográfica Cronenberguina”, onde víamos as perversões sexuais levadas ao extremo no ótimo “Crash – estranhos prazeres”, ou no perturbador e angustiante “ eXistenZ ”, em que uma programadora de jogos cria uma porta com base na espinha das pessoas e passa controlar vidas humanas. Surrealismo, fantasias bem filmadas e roteiros antinaturais que nos faziam passar por um portal e seguir em um mundo abstrato, bizarro e novo. Mas Cronenberg mudou radicalmente nos últimos anos, sua obsessão parece ter mudado do surrealismo bizarro para o gênero em que mal uso do poder gera inevitáveis conseqüências, como aconteceu nos ótimos “Marcas da Violência”, “Senhores do Crime”e “Um método perigoso”. E agora em 2012, para quem sentia saudade, a loucura novamente se apoderou da mente do diretor, e seu novo trabalho é um tanto difícil de digerir. “ Cosmopolis ”, trás o bad

Para Moisés Moraes Filho, outra vez! (By Gian)

Não posso dizer, como a maioria dos torcedores, que tive somente um time desde que nasci, ou seja, não sou Fluminense desde sete de Janeiro de 1975. Meu pai é Botafogo, e como o via e ainda o vejo como herói, como o homem mais completo que já conheci, tive uma infância botafoguense, com direito inclusive a ser fotografado quando criancinha com a camisa alvinegra de estrela amarelada no peito. Alias, pra ser mais verdadeiro, ainda tenho um pedacinho do coração botafoguense, e onde está escrito que não podemos torcer por dois times? Contudo, hoje sou Fluminense. E isso graças a outro grande homem: meu vovô Moisés. Locutor da mais popular estação de rádio de Nova Friburgo e dono de um carisma sem igual, vovô Moisés foi o responsável pela minha virada de casaca aos cinco anos de idade, quando o Fluminense conquistou mais um de seus inúmeros títulos estaduais. Vovô era o cara que puxava as carreatas da cidade quando o Flu era campeão, íamos num caminhão com uma imensa band