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Mostrando postagens de junho, 2012

Detachment - Indiferença (by Gian)

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N arrativa cinematográfica batida é do novo professor que chega em determinada escola na tentativa de mudar a vida de jovens criminosos, drogados e membros de gangue que lá “estudam”. Já na primeira aula surgem os primeiros conflitos de identidade, as ameaças e ofensas, depois as coisas começam a amenizar e no final tudo parece entrar nos eixos. O diretor Tony Kaye que já trabalhou com o tema da violência juvenil no maravilhoso “ A Outra História Americana ”, agora foca seu trabalho na vida de um professor substituto que assume a pior classe de uma escola mal freqüentada. Nos primeiros vinte minutos já notamos um roteiro que tenta de todas as maneiras fugir dos clichês, dando grande ênfase à vida pessoal dos professores, suas dores, emoções, raivas e problemas familiares advindos do estresse das salas de aula. Kaye utiliza a abordagem pseudodocumentário, têm cenas que Adrien Brody se dirige ao público e expõe determinado assunto. Outro recurso é a animação, onde o quadro negro e

Vacilo ou Estratégia? (by Gian)

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Tomei um susto danado ao abrir a página da Yahoo de hoje e ver Lula abraçado com Maluf! Que porra é essa? Será que pegaram Maluf “malufando” (malufar = roubar) a carteira de Lula? Li o texto e fiquei perplexo em saber da aliança petista com tal salafrário. Não aceitei, fui pro G1, pro UOL, pro Le Monde e etc para saber se era verdade, e era. Dessa vez não era montagem nem invenção de VEJA. Por essa ninguém esperava, ok! Mas pensando pelo lado racional, ou seja, São Paulo só perdendo para Nova Friburgo como pior colégio eleitoral do país, não é uma bola tão fora como parece. Maluf tem de 10 a 13 por cento de votos válidos por lá, Martha está com índice de rejeição imenso, cerca de 25%, e o PT, ou melhor, Lula está apostando as fichas na eleição de um candidato novo e quase sem expressão política, o tal do Fernando Haddad. Se a jogada der certo mesmo, e o PT assumir SP, fica menos doloroso dar uma cadeirinha de algum órgão para alguém que seja mais ou menos honesto do PP do que perder

O novo da July (by Gian)

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Ganhar Palma de Ouro no festival de cinema de Cannes ou o Urso de Ouro no de Berlim são as maiores condecorações que um cineasta pode esperar como reconhecimento de seu trabalho. Esses festivais são a nata do que há de melhor no mundo em relação à sétima arte, seguidos diretamente pelo também maravilhoso festival de Veneza. Um dos prêmios que acho tão importante, ou talvez ainda mais do que os citados acima e que não tem uma repercussão tão grande é o da Câmera de Ouro de Cannes, que é prêmio para o melhor primeiro filme entre a Seleção Oficial , a Quinzena dos realizadores e a Semana da Crítica. Em 2005 quem levou a Câmera de Ouro foi a então estreante Miranda July, com o sensacional “ Eu, você e todos nós ”, impressionando crítica e público pala sensibilidade com que tratou temas do tipo inocência, solidão e atração. Os seis anos de espera pelo seu novo trabalho valeram a pena, “o Futuro” (The Future) ratifica a diretora como uma das que mais inovam dentro de uma original