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Os perigos e a explicação de como surgiu e como é financiado um dos movimentos mais perigosos da atualidade, o da Antivacina.

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  Essa semana estreou no Streaming HBO/MAX o documentário “ A Conspiração Antivacina   –( The Rise of the Anti-Vaxx Movemen t)” da premiada diretora Colette Camden, que explica a origem e o crescimento mundial do movimento antivacina.   O filme já se inicia nos apresentando o principal vilão da história, o médico inglês Andrew Wakefield, que em 1998 publicou em uma das revistas científicas mais renomadas do mundo, a Lancet , um estudo que fazia relações entre a vacina tríplice viral ( contra o sarampo, caxumba e rubéola ) e o autismo. Não se sabe até hoje como essa revista foi capaz de publicar tal teoria sem nenhum estudo científico comprovado, e se especula que Walkefield possa ter introduzido tal artigo sem as devidas aprovações do editorial  graças a algum profissional seguidor de suas teorias, visto que o médico já era bem polêmico antes disso. O fato é que, anos mais tarde, foi provado que o estudo era nada mais nada menos do que uma tremenda fraude, pois Wakefield estava por

O inferno está ao nosso redor, não na chefia do executivo.

 Bolsonaro não é o culpado! Ele é um escroto, mas não o culpado. O culpado é o meu parente, o meu vizinho, o meu amigo. O atual presidente sempre defendeu a ditadura e a tortura... Sempre defendeu a sonegação de impostos. Sempre foi racista, homofóbico, xenófobo e preconceituoso. Não tinha plano de governo. Nunca foi sociável, nunca respondeu a uma pergunta, não compareceu a um debate sequer. Ele sempre foi assim, sempre! O verdadeiro culpado é o meu parente, o meu vizinho, o meu amigo que votaram nele. Ele disse sempre que não entendia de economia. Ele sempre chamou índios e quilombolas de vagabundos. Ele sempre falou que, se eleito, índios não teriam um centímetro de terra. Sempre defendeu a caça de animais selvagens e a liberação dos agrotóxicos. Várias vezes demonstrou que não gostava do povo, do povo mesmo. E fez várias manifestações contra os pobres. Defendia abertamente que a mulher deveria receber um salário menor que o do homem. E mesmo assim, a tua parente, a tua vizinha e a

Por que os maiores estúdios de Hollywood como a MGM, a Paramount e a Twenty aceitavam a censura dos nazistas em seus filmes? O livro "O Pacto entre Hollywood e o nazismo te esclarece ponto a ponto.

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  Ao contrário do nosso presidente fascista genocida, o líder nazista e genocida alemão se interessava por arte. Adolf Hitler apreciava pintores do movimento cultural revivalista , e apesar de não ser nada bom, inspirou- se em pintores do renascimento italiano e do neoclassicismo para pintar suas próprias obras. E tem também a famosa história de ser desenhista de cartões postais quando ainda residia na Áustria, que o fez ganhar algum dinheirinho para poder morar em uma pensão onde ainda era um garoto afastado da política e do militarismo. Todavia, o que muita gente não sabe, era que Hitler era cinéfilo! Sim, e na década de 1930, ao tomar o poder e transformar a república em Alemanha nazista, o Führer, mandou construir um cinema particular em sua casa, e religiosamente, todas as noites, pedia a seus gados assessores que lhe trouxessem um filme para assistir, e ao final fazia uma análise rápida da obra, elegendo-a como boa ou ruim. O Historiador Ben Urwand conseguiu acesso privileg

Sam Levinson, além de escrever e dirigir o filme, é produtor junto com seus atores, Zendaya e John David Washington. Malcolm & Marie que está na Netflix, é sobre a D.R de um casal que ficou muito tempo em silêncio.

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 Um casal chegando tarde da noite em casa depois de algum tipo de cerimônia ou comemoração, que de início, não nos fica muito claro sobre do que se tratou. Obvio está que a animação dele supera muito a dela. Ele é um dos personagens que dá nome ao título do filme, é um diretor de cinema novato, que ao que parece acertou a mão no seu mais recente trabalho, e ao chegar, abre um vinho, põe uma música animada e começa a dançar de forma comemorativa ao que passou e especialmente ao que pode estar por vir. Ela é a outra personagem que dá nome ao título filme, é uma atriz e está desempregada, e ao chegar sua expressão é de lamento, ou um misto de decepção e tristeza: abre um pacote de macarrão, o joga na agua fervente e aguarda a primeira advertência do marido para pôr os “pratos limpos sobre a mesa”: Por que eu deveria estar tão feliz como você? Filmado em duas semanas, de forma quase sigilosa, durante a fase mais rigorosa da quarentena, Malcolm & Marie é um filme sobre aquele moment

Com relatos e entrevistas dos próprios Afegãos, Em Nome do Meu Povo é uma aula imprescindível sobre o que se passa naquela região marcada por conflitos.

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O território do Afeganistão sempre foi zona de lutas, conflitos e massacres. Desde o domínio inglês, passando pela tomada do seu território pela União Soviética, até o poder dos talibãs e a invasão estadunidense, o povo perece pela incontrolável violência de quem quer que esteja à frente do seu comando, e o que é pior, não se visualiza uma perspectiva de paz a curto ou médio prazo. Semana passada o Afeganistão voltou a preencher as primeiras páginas dos principais jornais do mundo pela volta do Talibã ao poder, que para demonstrar força e poder, mal esperou que as forças armadas dos EUA se retirassem como haviam prometido ao final desse ano de 2021, e sem muita dificuldade, dominou estrategicamente a maioria dos estados do país, fazendo com que exército estadunidense batesse em retirada como ocorreu ao final da guerra do Vietnam. Muito se fala, muito se noticia. E na intenção de nos sitiar no foco do desespero a que se submete o povo daquela região, o professor, filósofo e documentar

Cinco Esquinas tem como base duas das coisas que mais aparecem ao longo das obras de Llosa: Sexo e Política

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 Ao contrário da contracapa dessa primeira edição do penúltimo livro do Llosa editado pela Alfaguara que se encontra em minhas mãos na foto ao lado, esse texto NÃO contém spoiler ! Sim, o cara que escreveu a sinopse do livro na sua contracapa, com intuito de vender muitas edições, acabou entregando nela coisas que certamente o autor da obra não gostaria que o leitor soubesse logo de cara, todavia, nada que estrague o ótimo roteiro e a prazerosa leitura desse belo romance do escritor peruano premiado pelo Nobel. Lenda viva da nossa literatura latino-americana Mário Vargas Llosa é um biógrafo e romancista com especialidade em política e sexualidade, e em Cinco Esquinas ele mergulha de cabeça na junção desses dois temas para contar uma história de chantagem, onde um milionário empresário peruano do ramo das minerações, casado, famoso e "conservador", é fotografado em uma suruba com um estrangeiro e algumas prostitutas, fazendo sexo de todas as formas que podemos imaginar.

O misterioso Austerlitz é um judeu estudioso da arquitetura e do urbanismo da era capitalista, que através de pesquisas vai de encontro aos terríveis acontecimentos do seu passado.

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Sinto dificuldades em escrever sobre Austerlitz (2001) de W. G. Sebald, e me remeto até suas páginas em um momento em que o personagem principal homônimo relata ao narrador suas dificuldades de colocar no papel aquilo que saí tão espontaneamente de sua cabeça através das palavras.   Austerlitz, ao contrário do que é dito pelo seu personagem, é um livro fácil de se ler, mas que apesar disso pode cansar o leitor pelas extensas descrições de catedrais, ferrovias e fortes, já que Austerlitz é formado em arquitetura com especialização na sua história, então a obra tem como pano de fundo a paisagem arquitetônica capitalista europeia, em especial a francesa e a tcheca, onde o autor traça paralelos com seu passado remoto. Auterlitz é quinto e último romance publicado em vida por Sebald, e acho que só foi publicado por aqui pelo Brasil uns dez anos depois de escrito, e eu só consegui compra-lo agora, dez anos depois de publicado. Então estou com vinte anos de atraso na leitura. Mas não faz m