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Mostrando postagens de 2012

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Feliz Natal!!!!!

Niemeyer (by Fabi)

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Respeitado, admirado, enaltecido internacionalmente por seu brilhantismo como profissional e principalmente por ser um homem que prezava a simplicidade da vida, Oscar Niemeyer, viveu 105 anos. Sabe-se lá o que é viver tanto? Vivenciou guerras, revoluções, ditaduras, foi exilado na Europa...A pergunta que não quer calar é a seguinte: como um fumante convicto como ele, teve uma vida tão, ou mais longa do que muitos esportistas e atletas com hábitos de vida saudáveis? Estaria a longevidade associada ao bem viver? À mente tranquila? Mens sana in corpore sano? Admirador de um bom vinho, interessado em política e fã das mulheres (casou-se novamente aos 99 anos) e disse que o fazia pq era importante estar ao lado da mulher que amava, Niemeyer em uma de suas últimas entrevistas, disse que sua vida não tinha nada de especial, e que o lado bom de viver era ajudar as pessoas, abraçar e ser útil. Enfim...Penso que assumir uma postura positiva diante da vida, pode nos acrescentar alguns anos à

Mulher. ( by Fabi)

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Eu preciso de tão pouco p/ ser feliz, que eu acho que me encaixo na categoria medíocre da vida. Eu não vivo a vida como se ela fosse uma festa prestes a acabar, por isso a velocidade da diversão. Meu ritmo hoje é mais cadenciado, já deixei o taquicárdico pra trás há muito tempo. Deve ser por isso que ando sendo constantemente ultrapassada. Se a vida é uma corrida contra o tempo, sou dessas que à passos lentos vai perdendo posições nela. Eu sei que a vida não é como um filme, não há um roteiro certo a seguir. Mas também viver à revelia de quaisquer coisas não faz parte de mim. Não vivo cercada de pessoas, não sou feliz 24 horas por dia e sou nostálgica. Por vezes gosto da solidão e não vejo mal algum nisso. Choro assistindo filmes, ouvindo músicas e quando lembro de algum momento feliz. É isso mesmo. Fantasio que um dia vou estar em definitivo com o amor da minha vida e fico ofendida se me dizem o contrário. A fantasia é minha e ninguém tem que meter o bedelho nela. Nunca tomei um porre

The End (by Fabi)

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O mundo está acabando, é? E daí? Crendices e superstições à parte, essa história de que tudo acaba em 2012 está sendo até divertida, pq a gente percebe o quanto o homem é suscetível, vulnerável, temeroso sobre o q lhe é desconhecido. Nos EUA tem gente que já estocou comida em abrigos subterrâneos, estourou cartões de crédito, xingou o chefe e traiu a esposa. Tudo por conta de um fim de mundo que, teoricamente, chegará em 21/12/12. O mais interessante é que ninguém pensa que, com uma catástrofe chegando, poderia ser interessante perdoar alguém que lhe tenha causado alguma mágoa, pedir perdão por algum mal causado, oferecer ajuda a alguém que necessite. Despedir-se da vida, nesse caso, para muitos parece ter uma conotação negativa. Do tipo: "Vou fazer tudo o que sempre tive vontade e nenhuma coragem!" Eita, naturezazinha humana sem-vergonha!!!! E o q acontece depois? Você sabe para onde vai, depois que tudo aqui terminar? É exatamente isso que apavora grande parte da hu

Meu Cão

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Esse é o Rambo , meu cão Vira-lata. Tem idade desconhecida. Minha tia pegou o coitado quando estava mal tratado e jogado na rua. Antes dele vir para minha família o pobrezinho já havia sido atropelado, mordido por cobra e ainda apanhava do “dono”. Sofreu tanto que passou quase a vida toda com medo de tudo. Não podia ver uma lagartixa que logo enfiava o rabo entre as pernas e saia de orelhas baixas. Chegou lá em casa tão magro que quase não se aguentava em pé, e foi só com muito amor, cuidado e dedicação que ele voltou a ter autoestima, confiança na raça humana e amor próprio. Hoje está mais gordo que uma porca e adora latir para o lixeiro, e se você sentar perto dele está arricado a levar uma unhada no braço que significa “quero carinho”. De acordo com o veterinário, Rambo deve ter entre 12 e 14 anos de idade. Ele tem um câncer benigno na barriga, nasceu uma espécie de bola que cresce e que não pode ser operada por risco de morte na cirurgia. Mas com todos os problemas passados

O Vampiro Capitalista (by Gian)

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Alguém sente saudade do passado “mutante” de Cronenberg? Eu até que curto aqueles temas mais filosóficos da “juventude cinematográfica Cronenberguina”, onde víamos as perversões sexuais levadas ao extremo no ótimo “Crash – estranhos prazeres”, ou no perturbador e angustiante “ eXistenZ ”, em que uma programadora de jogos cria uma porta com base na espinha das pessoas e passa controlar vidas humanas. Surrealismo, fantasias bem filmadas e roteiros antinaturais que nos faziam passar por um portal e seguir em um mundo abstrato, bizarro e novo. Mas Cronenberg mudou radicalmente nos últimos anos, sua obsessão parece ter mudado do surrealismo bizarro para o gênero em que mal uso do poder gera inevitáveis conseqüências, como aconteceu nos ótimos “Marcas da Violência”, “Senhores do Crime”e “Um método perigoso”. E agora em 2012, para quem sentia saudade, a loucura novamente se apoderou da mente do diretor, e seu novo trabalho é um tanto difícil de digerir. “ Cosmopolis ”, trás o bad

Para Moisés Moraes Filho, outra vez! (By Gian)

Não posso dizer, como a maioria dos torcedores, que tive somente um time desde que nasci, ou seja, não sou Fluminense desde sete de Janeiro de 1975. Meu pai é Botafogo, e como o via e ainda o vejo como herói, como o homem mais completo que já conheci, tive uma infância botafoguense, com direito inclusive a ser fotografado quando criancinha com a camisa alvinegra de estrela amarelada no peito. Alias, pra ser mais verdadeiro, ainda tenho um pedacinho do coração botafoguense, e onde está escrito que não podemos torcer por dois times? Contudo, hoje sou Fluminense. E isso graças a outro grande homem: meu vovô Moisés. Locutor da mais popular estação de rádio de Nova Friburgo e dono de um carisma sem igual, vovô Moisés foi o responsável pela minha virada de casaca aos cinco anos de idade, quando o Fluminense conquistou mais um de seus inúmeros títulos estaduais. Vovô era o cara que puxava as carreatas da cidade quando o Flu era campeão, íamos num caminhão com uma imensa band

Essa desgraça chamada amor (By Gian)

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Sei que sou um pouco exigente em relação a cinema, para eu comprar uma entrada tenho que ter quase certeza de satisfação garantida. Em TV a cabo e filmes baixados na Internet é a mesma coisa, não perco meu tempo com bobagens e já perdi a conta das vezes em que abandonei um filme pela metade. Gosto de todos os gêneros, com exceção daquelas comédias românticas estadunidenses (acho um saco), mas dessa vez fui surpreendido com uma. Sinceramente não sei porque cargas d'água baixei “ Amor a Toda a Prova ”, pois além do título ser ridículo (no original também é ruim “Crazy Stupid Love”), a direção é desconhecida. Pode ter sido o pôster que alfinetou meu fetiche por pés, onde uma perna feminina dentro de um lindo scarpin preto parece intimidar um homem indefeso, ou mesmo o elenco coadjuvante, que conta com o talento de Juliane Moore, Kevin Bacon, Ryan Gosling entre outros. Não sei, mas baixei e acabei assistindo. Adorei! O filme se trará de uma comédia romântica que parece feita

ELEITO (by Gian)

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Serra enterrado. Tão bom quanto um orgasmo!

Tiny Furniture (by Gian)

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A primeira impressão que me deu era que se tratava de um curta-metragem de baixa renda. Atores coadjuvantes amadores, overdubs mal feitos e uma história comum demais para se alongar muito. Fui vendo onde aquilo ia parar e acabei me envolvendo emocionalmente com a personagem principal. Trata-se de Aura, jovem de beleza comum e acima do peso, que acaba de voltar para casa após anos de faculdade em uma outra cidade, onde se formou em Artes e espera que portas se abram para o seu talento.   Mas as coisas estão difíceis para ela. Sua mãe, reconhecida artista, se “acostumou” a viver em uma casa sem mudanças na rotina, vivendo somente com a filha mais nova, uma adolescente precoce e ambiciosa, visivelmente mais querida. E seu retorno ao ninho não é assim tão festejado como ela esperava. E para piorar, Aura perde o namorado e vai trabalhar em um restaurante simplesmente para que as horas passem mais depressa, para que alguma coisa interessante apareça em sua vida. Com pequeno orçame

Ah se não fosse o amor - parte 2 (By Gian)

Hoje recebi e-mails e mensagens dizendo que é o dia internacional do sexo. Internet tem essas coisas, inventa, espalha datas e da motivos legais para pessoas entrarem em contato uma com as outras. Mas dia do sexo? Soa estranho. Dia do amor fica mais bacana. Acha que estou sendo brega? Conservador? Será que vou começar a votar no DEM? Mas dia do sexo!? Sei não, achei bobice. Melhor seria Dia do Amor mesmo! Mas já deve existir, só que nos meus 37 anos de vida nunca recebi nada me parabenizando sobre esse dia. Mas eu acho “amor” mais legal não por todo o romance que gira em torno da palavra, mas pelo fato de ser um sentimento muito mais complicado, devasso, incompreensível e louco que o sexo. O mais legal no sentimento amor é que ele não admite ser acionado contra a vontade. Outros sentimentos, como o próprio tesão, a tranqüilidade, a alegria, ou mesmo a raiva, é possível, com bastante esforço, trazê-los à tona com algum tipo de pensamento ou meditação, mas o amor não, nunca! E

Beleza e Lembranças (by Gian)

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Delicadeza. O que me impressionou no novo filme de Apichatpong Weerasethakul é a forma sutil, bonita e delicada de como a morte é analisada. Feito através de memórias, visões e episódios às vezes independente, Tio Boonmee Que Pode Se Recordar de Suas Vidas Passadas nos envolve em um clima tranqüilo e suave de uma pequena casa rural habitada por quatro pessoas simples. Tio Boonmee, personagem principal, sofre de uma insuficiência renal, sente dores e pressente que seu fim está próximo. Contudo, ele não teme a morte. Tendo o budismo como religião, a família crê na reencarnação e na transição das almas, e com essa paz interior eles continuam levando uma vida feliz e quase sem preocupações, quase... A felicidade ainda não é completa pelo fato do Tio Boonmee ter feito algo muito ruim quando moço, ele participou de uma guerra e matou muitos comunistas, e isso ainda tira um pouco de sua paz interior. Mas o apoio e as respostas para suas dúvidas começam a vir não só de seus parentes

Quem tem medo do Cine Um por Dia? (by Gian)

Um dos melhores sites nacionais de cinema vem sofrendo de um problema no mínimo estranho. Ao tentar o acesso aparece uma página cinza/vermelha super ameaçadora com os seguintes dizeres: “ PÁGINA AVALIADA COM FOCOS DE ATAQUE. Focos de ataques são páginas que tentam instalar aplicativos que roubam informações pessoais, usam o seu computador para atacar outros ou danificam o seu sistema. Algumas destas páginas intencionalmente distribuem software nocivo, mas muitos são comprometidos sem o conhecimento ou permissão de seus responsáveis .” E logo abaixo disso aparecem dois locais para você clicar, um deles dizendo “ Me Tire daqu i ”. E só lá num cantinho bem pequenininho está o item “ ignorar esse alerta ”. Claro que ignorei o alerta e entrei no site, pois o Cine Um por Dia é administrado pelo competentíssimo Cinéfilo, que além de ter um carinho imenso pelo seu excepcional blog ( o cara é um mestre em cinema), ainda tem tempo de dar uma atenção especial para os que lá freqüentam

Hasta La Vista! (by Fabi)

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"Hasta La Vista!" tinha tudo para ser mais um filmezinho clichê sobre deficientes e suas limitações: Philip, um tetraplégico, Josef, um cego e Lars, um paraplégico com câncer em estágio terminal. Mas não é. Na trama, ambos descobrem, na Espanha, a existência de um bordel especializado em "pessoas como nós", como diz Philip e tomam a decisão de sair da Bélgica em uma van, conduzida pela enfermeira Claude e assim perderem a virgindade. A abordagem da deficiência física, em nenhum momento, é feita com pena, mas com delicadeza e suavidade. Numa das cenas mais belas do longa, o público descobre que nenhum dos atores sofre de qualquer limitação física, o que chega até a surpreender de tão convincente que são as atuações. Premiado no Festival de Montreal, o filme se inspira na história real de Asta Philpot, norte-americano que nasceu com uma doença genética grave que leva à paralisia total do corpo. Depois de uma experiência num bordel com aces

O sonho de ser escritor (by Gian)

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Atores não me levam ao cinema. Tenho alguns que adoro é claro, profissionais que sozinhos já dão graça e levantam qualquer roteiro, valendo mesmo o preço do ingresso. Mas minhas escolhas raramente caem exclusivamente sobre atuação. Todavia, dessa vez foram eles que me chamaram a atenção para o filme “ Being Flynn ”. Duas feras de fazer cair o queixo no mesmo filme, o já consagrado em tudo que é canto do mundo Robert De Niro, e o relativamente novo, mas que já vem mostrando suas asinhas de genialidade Paul Dano. E ainda de sobra tem a ótima Julianne Moore que mesmo com pequena ponta rouba as cenas quando aparece. E aí meus amigos, o filme é show de atuação. Não sei quem está melhor. Vi duas vezes, uma sem legenda, só para não perder uma expressão facial, um gesto, uma palavra. O diretor Paul Weitz, que até então era mais conhecido por ser irmão do Cris Weitz (de Lua nova, saga Crepúsculo), fez o que tinha que fazer: não se meter, não atrapalhar, deixar os atores à vontade para da

Há se não fosse o amor (By Gian)

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O drama aqui é sobre traição, infidelidade conjugal. Não! Voltemos. O drama em questão é sobre o amor, o amor descoberto tarde demais, tão tarde que agora é proibido, tem que ser curtido às pressas e em segredo. Não, não, comecemos de novo! O drama em questão é para sofrer junto daquele que deixa de ser amado e que aos poucos começa a ser abandonado(a) pelo parceiro(a) dentro da sua casa, do seu casamento.  É nesse vai e vem que se desenrola “ Que Mais Posso querer ”, o novo longa de Silvio Soldini (Pão e Rosas). O filme é simples, e fala do simples: pessoas se apaixonam, trepam, sorriem, sofrem, fazem outros sofrerem e a vida se segue. E esse é um dos méritos do filme, não há desculpas baratas, mentiras sem nexo ou explicações psicológicas para a traição. Aqui os casais não estão em crise. É a vida de duas pessoas casadas e sem grandes problemas, com bons empregos e relacionamentos, e que pularam a cerca atrás do sexo, se apaixonando. Ao contrário de outros filmes sobre o tema

Alma Cutucada (by Gian)

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Já são quase duas da manhã e não posso deixar para depois, tenho que escrever agora sobre o que acabo de assistir, trata-se do filme “ Me Excita, droga! (Turn Me On Goddammit) ”, que nos leva a Skoddenheim , uma cidade no interior do Noruega cheia de adolescentes ociosos e perdidos na rotina das mesmas baladas, mesas atitudes, mesmos colegas. Nessa falta do que fazer, o acontecimento mais esperado da região é uma festinha onde a escola toda se reúne em busca de azaração, beijos na boca e quem sabe...um namoro. A personagem principal é Alma, loirinha graciosa de 15 anos que é louca de desejo pelo bonitão do pedaço, um rapaz boa pinta que também da uns certos moles pra ela. Festinha rolando, eles saem da casa e ficam sozinhos sob um céu estrelado, e o rapaz cutuca a perna dela com o pênis, ela não leva na esportiva e acaba espalhando pra geral o ocorrido, só que todos gostam muito dele, e a acusam de leviana e difamadora, destruindo assim todo sua popularidade em uma região o

Para Roma com amor. (by Fabi)

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Estou bem longe de ser fã ardorosa do trabalho de Mr. Allen, muito embora aprecie algumas de suas obras. Assistindo a To Rome With Love nesse final de semana, concluí que continuo com a mesma opinião sobre este distinto diretor, por muitos considerado gênio, por outros louco. Em mais uma de suas odes à Europa, na tentativa de alcançar o mesmo sucesso de Match Point (Londres), Vicky Cristina Barcelona (Barcelona) e Meia noite em Paris (este com uma indicação ao Oscar), Woody Allen não foi tão bem sucedido. O filme garante momentos ilários, com o próprio Woody Allen atuando e com o italiano Roberto Benigni que está impagável. É um filme engraçado, inteligente, porém bem longe do nível de um Match Point, por exemplo, que diga-se de passagem é um dos meus preferidos. O filme conta várias histórias que acontecem na belíssima Roma ao mesmo tempo, a partir da perspectiva de um guarda de trânsito. Daí, desenrolam-se engraçados episódios como o da prostituta Ana, interpretada pela atriz

Detachment - Indiferença (by Gian)

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N arrativa cinematográfica batida é do novo professor que chega em determinada escola na tentativa de mudar a vida de jovens criminosos, drogados e membros de gangue que lá “estudam”. Já na primeira aula surgem os primeiros conflitos de identidade, as ameaças e ofensas, depois as coisas começam a amenizar e no final tudo parece entrar nos eixos. O diretor Tony Kaye que já trabalhou com o tema da violência juvenil no maravilhoso “ A Outra História Americana ”, agora foca seu trabalho na vida de um professor substituto que assume a pior classe de uma escola mal freqüentada. Nos primeiros vinte minutos já notamos um roteiro que tenta de todas as maneiras fugir dos clichês, dando grande ênfase à vida pessoal dos professores, suas dores, emoções, raivas e problemas familiares advindos do estresse das salas de aula. Kaye utiliza a abordagem pseudodocumentário, têm cenas que Adrien Brody se dirige ao público e expõe determinado assunto. Outro recurso é a animação, onde o quadro negro e

Vacilo ou Estratégia? (by Gian)

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Tomei um susto danado ao abrir a página da Yahoo de hoje e ver Lula abraçado com Maluf! Que porra é essa? Será que pegaram Maluf “malufando” (malufar = roubar) a carteira de Lula? Li o texto e fiquei perplexo em saber da aliança petista com tal salafrário. Não aceitei, fui pro G1, pro UOL, pro Le Monde e etc para saber se era verdade, e era. Dessa vez não era montagem nem invenção de VEJA. Por essa ninguém esperava, ok! Mas pensando pelo lado racional, ou seja, São Paulo só perdendo para Nova Friburgo como pior colégio eleitoral do país, não é uma bola tão fora como parece. Maluf tem de 10 a 13 por cento de votos válidos por lá, Martha está com índice de rejeição imenso, cerca de 25%, e o PT, ou melhor, Lula está apostando as fichas na eleição de um candidato novo e quase sem expressão política, o tal do Fernando Haddad. Se a jogada der certo mesmo, e o PT assumir SP, fica menos doloroso dar uma cadeirinha de algum órgão para alguém que seja mais ou menos honesto do PP do que perder

O novo da July (by Gian)

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Ganhar Palma de Ouro no festival de cinema de Cannes ou o Urso de Ouro no de Berlim são as maiores condecorações que um cineasta pode esperar como reconhecimento de seu trabalho. Esses festivais são a nata do que há de melhor no mundo em relação à sétima arte, seguidos diretamente pelo também maravilhoso festival de Veneza. Um dos prêmios que acho tão importante, ou talvez ainda mais do que os citados acima e que não tem uma repercussão tão grande é o da Câmera de Ouro de Cannes, que é prêmio para o melhor primeiro filme entre a Seleção Oficial , a Quinzena dos realizadores e a Semana da Crítica. Em 2005 quem levou a Câmera de Ouro foi a então estreante Miranda July, com o sensacional “ Eu, você e todos nós ”, impressionando crítica e público pala sensibilidade com que tratou temas do tipo inocência, solidão e atração. Os seis anos de espera pelo seu novo trabalho valeram a pena, “o Futuro” (The Future) ratifica a diretora como uma das que mais inovam dentro de uma original

De volta ao ar!

Causou reboliço entre os amigos cinéfilos a saída do ar de um dos melhores Sítios torrents de país, o “torrent-up filmes”.  Mas não se desesperem, milagrosamente consegui contato com um dos colaboradores de lá que me deixou feliz da vida com a notícia de que já voltaram ao ar e com força total. O endereço é: http://tup-cine2012.blogspot.com.br/ Por favor, divulguem!!

Onde está o amor? (by Gian)

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Em todos os cinemas e festivais por que passou, por todos os continentes do globo terrestre, “ Medianeiras ” se autodenominou nas propagandas como um filme de comédia romântica, tanto que o título leva o complemento de “Buenos Aires na era do amor virtual”. Mas já no primeiro minuto de filme a gente percebe que não é bem assim, o monólogo de abertura já denuncia o que vem pela frente: Numa época onde a tecnologia nos proporciona grandes confortos e divertimentos sem sairmos do nosso quarto, também nos traz a solidão, uma vida sem rumo rodeada de estresse e sedentarismo. O filme não é de amor, é da busca por alguma forma de amor; passa-se na vida de dois solitários e confusos jovens, que saíram de um longo relacionamento e estão sós dentro de seus apartamentos na eterna monotonia diária, convivendo em uma Buenos Aires cada vez mais desumanizada, tanto na sua arquitetura quanto na sua tecnologia. Eles são vizinhos, mas não sabem disse. Ela é arquiteta, mas ganha a vida decorand

E não é cartaz de filme (by Gian)

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Achei em um Site iraquiano essa linda foto; forte e expressiva, e resolvi postá-la aqui. Trata-se do exército de resistência iraquiano feminino da cidade de Tikrit, localizada ao noroeste de Bagdá

Um Domingo só de Vitórias (by Gian)

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Que domingo gostoso esse do dia seis de maio dois mil e doze! Isso que eu chamo de um maravilhoso começo de semana. Primeiro meu tricolor, meu Flusão do coração, que contrariando a quase todos os palpites e previsões dos críticos futebolísticos nacionais e cariocas, arrancou uma linda goleada da forte equipe do Botafogo, e de virada, que é mais bonito. E beleza foi que sobrou no clássico, meu Fluminense regeu uma orquestra afinada, botou na roda e fez dançar a equipe da estrela solitária. Até gosto do Botafogo, time do meu papai que tanto amo, do meu Compadre Sandrinho de Nova Friburgo, do Gabi, filho da minha querida Manu, e também do Fabiano, meu querido e fanático amigo socialista. Mas pegar o time de guerreiro inspirado não da pra ninguém, não é culpa alvinegra. E logo depois de eu esgoelar de alegria com Fred, Deco e cia veio à segunda maravilhosa notícia do dia, François Hollande acabara de ser eleito o novo presidente da França. É o retorno da esquerda depois de um l

Que menininha mais fofa (By Gian)

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Quem curte cinema somente por diversão quer das duas uma: ou um bom roteiro, seja ele de qualquer gênero, ou ação frenética, limitando aqui gêneros tipo aventura, policial e faroeste. Certos filmes não precisam de nada disso para ser bom, bastam ter uma proposta diferente ou ousada, desde que ao seu término satisfaça o espectador naquilo que prometeu. O terceiro longa do diretor espanhol Achero Manas promete muito e não faz nada. " Tudo que quiseres " é um filme que tenta, pelo menos na sinopse, te passar um roteiro original, mas que não se mantém por muito tempo ao assistirmos, beirando ao absurdo. Um homem normal, com seus problemas familiares normais sofre o baque da morte repentina da esposa e fica incumbido de cuidar da filhinha de quatro anos que não aceita a perda; alias, vale aqui uma ressalva, o filme só se mantém até a morte da mulher (que até comove com a solidão do sentimento de perda infantil no parquinho da praça). Depois disso nada se firma num ro

Alma ao Diabo (by Gian)

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Fausto é o filme que fecha a tetralogia de Alekssandr Sukorov do Poder Totalitário, e dessa vez ele não recorre a personagens reais como das três vezes anteriores, em que baseou suas obras em Hitler, Lênin e Hiroito, nesse trabalho ele se baseia livremente na obra de Goethe que fala desse enigmático personagem que vende sua alma ao Diabo. Chegando atrasado na premiação de Veneza por estar proibido na Rússia, e ainda mais atrasado aqui no Brasil, “ Fausto ” conquistou o festival mais cobiçado da Itália, levando o Leão de Ouro em um júri cujo presidente era ninguém menos que Darren Aronofsky. Essa introdução já dispensa maiores apresentações sobre a obra em questão. Terror, drama, desejo e filosofia se unem na fotografia crua de Bruno Delbonnel ao nos focar no Dr. Fausto: médico, teólogo, astrônomo, cientista e jurista, que sonha com profundos e ilimitados conhecimentos, com respostas precisas sobre Morte, Deus, alma, eternidade.O filme se inicia com uma autopsia, os primeiro m

Sangue e Mel (by Fabi)

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Há muito que o cinema deixou de ser meramente um lazer domingueiro, para se tornar instrumento cultural na vida das pessoas. Existem filmes que nos impulsionam violentamente rumo à História, que nos faz parte integrante dos conflitos sociais, étnicos e políticos a que a humanidade vem sendo acometida há décadas. Foi assim com a Lista de Shindler de Spielberg, Diamante de Sangue de Edward Zwick, Diários de Motocicleta de Walter Salles, O Último Rei da Escócia de Kevin Mcdonald. São filmes que nos remetem e inserem no contexto histórico da humanidade e nos motiva a refletir. Recentemente, assisti à estréia de Angelina Jolie do outro lado das câmeras, dirigindo o longa In the Land Of Blood and Honey (Terras de Sangue e Mel) e me comovi com a história que descreve cruamente o terrível massacre nos balcãs, ou a Guerra da Bósnia Herzegovina, se preferir. O fim da República Federal da Iugoslávia, que lavou a Europa por 3 anos num mar de sangue, sendo o maior conflito da Europa depois da

Temos Papa? (by Gian)

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O que aconteceria se o novo Papa, ao acabar de ser eleito, amarelasse em cima da hora? Essa é a temática da nova obra prima de Nanni Moretti “ Habemus Papam ” que nos põe de cara com os ritos eclesiásticos que antecedem e sucedem a escolha do líder mundial da igreja católica. O filme tinha tudo pra ser chato, mas a ironia presente a cada cena, a cada tomada, prende a atenção sobre o que se passa no íntimo do ser humano ao receber tão significativa diligência, expondo seus medos, suas convicções e até mesmo sua fé: a dúvida naquilo que sempre acreditou e se espelhou por toda a vida. É muito comum no cristianismo, e até em outras religiões, o fiel que, ao tentar persuadir outrem a se filiar na sua doutrina dogmática, apela para sentimentos que norteiam ou nortearam nossa vida em determinado momento emocional, como por exemplo, na perda de um ente querido. Ao estarmos necessitando de compreensão sobre um triste acontecimento ocorrido, nos aparece àquela voz de apoio, um guia espiritua

Comissão da Verdade (by Cristiane)

Um dos objetivos principais do governo federal é apurar e punir os crimes cometidos pelos militares durante o Golpe de 64. Obviamente, os militares violadores de direitos que ainda se encontram vivos, fazem campanha contra a criação da Comissão da Verdade, pois sabem que a batata nunca esteve assando tão perto. Porém, fortes aliados entraram na batalha em favor de uma maior rapidez na criação da comissão: Juizes brasileiros se manifestaram. Eis o que dizem: “ Nós, juizas e juizes brasileiros, exigimos que o país quite a enorme dívida que possui com o seu povo e com a comunidade internacional, no que diz respeito à verdade e justiça dos fatos praticados pela ditadura militar, que teve início com o golpe de 1964. A Comissão da Verdade, criada por lei, é mecanismo que deve contribuir para melhorar o acesso à informação e dar visibilidade às estruturas da repressão, reconstruindo o contexto histórico das graves violações humanas cometidas pela ditadura militar e promover o esclarec

Paridade é igualdade (by Gian)

Mando aqui, quase que em primeira mão, o curta brasileiro dirigido por Loyanne Lima que concorre no festival argentino " Participación Política de las Mujeres", realizado pela REM – Reunion Especializada de La Mujer del Mercosur. Muito bom, curtinho, e vale a pena ver.

Dilma ( By Gian)

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72% de aprovação. É mais que um CALA A BOCA NÉ?

Sexo não trás amor (by Gian)

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Não sei se o termo “minimalista”, usado com freqüência em relação a tipos de cartazes em cinemas e em outras formas artísticas, pode ser dito em relação a filmes que buscam a simplicidade num todo, que expressam, tanto no roteiro, como na fotografia e na edição uma humildade que beira o amadorismo. “ Acne ”, escrito e dirigido pelo uruguaio Federico Veiroj, é um filme avesso a qualquer tipo de tecnologia que possa alterar a autenticidade do dia a dia de pessoas comuns com problemas normais e sem qualquer característica especial; silencioso e natural como a vida do adolescente Rafael Bregman, tímido, filho de pais em processo de separação, pouco notado pelas meninas da escola e com toda ebulição sexual natural da idade. Ao perder a virgindade com uma garota de programa, Rafael percebe que não é isso que realmente quer, seu desejo é por um beijo na boca, e de preferência em Nicole, menina do mesmo colégio por quem nutre uma paixão escondida. A baixa auto-estima com as espinhas cada v