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Mostrando postagens de janeiro, 2011

O Garanhão Italiano (by Fabi)

O século? 21. O país? Itália, um dos países integrantes do Grupo dos 7 (países mais desenvolvidos do mundo). O que mais se comenta por lá? Os escândalos sexuais envolvendo o primeiro-ministro Silvio Berluscone. E enquanto a coisa ferve por lá, onde o primeiro-ministro está prestes a ser destituído de seu cargo, aqui no Brasil o camarada está sendo considerado um "garanhão", "pegador", "macho". Famoso pelas festas extravagantes regadas à mulheres bonitas e orgias, o político de 74 anos vem sendo aclamado em terras tupiniquins como o Machão do Ano e deve ser premiado com o troféu de mesmo nome pelo MMM (Movimento dos Machões Mineiros), movimento que enaltece características típicas dos cafajestes: o desrespeito às mulheres, o gosto pela prostituição, o exagero na bebida, enfim.... No decorrer dos anos, já foram agraciados com a honraria, ninguém menos do que Bill Clinton, que traiu a mulher com sua estagiária, o ex-presidente Itamar Franco, que posou em uma

Solidariedade (by Fabi)

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Muito me impressiona o quanto o nosso povo é solidário. O quanto se dispõe a ajudar o outro. Essa capacidade de compartilhar dos sofrimentos, das mazelas de pessoas que não conhecemos, nos torna especiais. Até aquele que dispõe de poucos recursos, ou quase nenhum, empenha-se em ajudar àquele que nada tem. Recentemente temos visto o despreeendimento das pessoas em ajudar as vítimas das chuvas na Região Serrana, o número grande de voluntrários que se munem de boa fé e esperança na tentativa de resgate às vítimas e/ou tão somente em doar. Essa característica notável do brasileiro, faz dele um dos povos mais solidários do planeta, segundo pesquisa da ONU, que revelou os principais valores do brasileiro. Em primeiro lugar, destaca-se a boa vontade do brasileiro para com o próximo, depois a preocupação com a natureza e toda a humanidade. Promover a assistência social é obrigação do Estado, mas é quando isso falha ou não assiste de maneira homogênea a todos nos momentos de calamidade, que ent

Sem Título (By Cristiane)

Há uma compulsão pior do que a nostalgia: a de voltar ao local que outrora fomos felizes e encontrarmos com a infelicidade presente, e o pior, saber que somos incapazes de corrigi-la. Quando voltei a minha cidade, reencontrei meus amigos e suas vidas se arrastavam em torno deles como colchas inacabadas. E, para minha surpresa, minha antiga residência desaparecera, soterrada, perdida com todas as suas lembranças. Seu terreno agora é um monte de entulho, mato, cascalho e lama. Andei de um lado para o outro pelo quarteirão desnivelado, e os escombros haviam sido tão bem destruídos que nem mesmo um tijolo inteiro encontrei. Mães desesperadas sem filhos, órfãos perambulando. Ouvi um carro da polícia pedindo pra eu “evacuar área, risco de explosão, odor de gás”. Não sinto mais cheiro, não sinto mais coisas obvias. Outra tempestade cai; idosos correm pelas ruas, tropeçam na lama, seus embrulhos caem, alguns são abandonados. É como se ondas se quebrassem sobre nós, já tentou correr numa onda?

Luto

Muito difícil escrever qualquer coisa sobre a catástrofe que se abateu sobre as cidades serranas, principalmente sobre a minha cidade Nova Friburgo. Somente hoje às quatro horas da tarde consegui informações sobre meus pais, e graças a Deus eles estão bem. Um pouco mais cedo, busquei condução para chegar a Nova Friburgo, saber notícias. Fiquei quase 48 horas sem saber nada da minha família, numa angústia sem fim. Quando estava a caminho de Friburgo finalmente recebi uma ligação de um familiar dizendo que nada de grave ocorreu com eles e que ninguém corre grandes riscos. Quero agradecer os amigos que estiveram comigo em todas os momentos de aflição, me consolaram nos momentos de lágrimas e me deram toda a estrutura para eu suportar o demorado passar das horas. Aos que me ligaram, me deram apoio e se preocuparam comigo e meus familiares. Muito Obrigado. É sempre muito confortante receber esse tipo de apoio em momentos difíceis. Alanzinho, meu irmão, muito obrigado pelas ligações, informa

A Auto-exclusão filmada (by Gian)

Depois que descobri a facilidade de se baixar um filme pela Internet, em alta resolução, legendado ou não, colocá-lo no Pen Drive sem nenhum gasto e assisti-lo tomando minha cervejinha, perdi minha mania incessante de ir ao cinema. Principalmente agora que não pago mais meia-entrada e tenho que morrer em dezesseis Reais, sem a cervejinha. Seria isso uma forma de auto-exclusão da vida social? Então, ontem resolvi relembrar o antigo hábito de ir ao cinema. Assisti “A Rede Social” o novo filme do sensacional David Fincher, que fala de sucesso, dinheiro, ganância, e acima de tudo, exclusão da vida social. Não vou me atar numa crítica detalhada do filme, que por sinal é maravilhoso, mas sim fazer um breve comentário da vida pós-facilidade-internet. Uma briga com a namorada num Pub, e um grande aluno de Harvard vai para seu alojamento, abre o Lap Top, descarrega à raiva que tem dela no blog, e resolve vingar-se de todas as mulheres da faculdade fazendo um site que escolhe a mais gostosa. E a

Bebê bagunceiro (By Gian)

D ois mil e onze no seu décimo dia de vida. Hoje. Segunda-feira, dez de janeiro. O danadinho ainda nem abriu os olhinhos e já me trouxe questões, opções, alternativas e decisões, e tudo num estalar de dedo, em dez dias de vida, rápido demais até pra pensar. Será que essa pirraça é só comigo? Mas não estou reclamando, longe disso. Questões resolvidas ligeiramente, resultado repentino dado, alguns positivos outros nem tanto. Experiências adquiridas! Por outro lado começo a compreender a importância dessa chegada única de 2011, e a palavra exata para uma análise mais aprofundada é RENOVAÇÃO . O ano já chega mostrando e dando dicas que as coisas tomarão rumos diferentes do já vivenciado, que haverá mudança em praticamente todos os campos e que acontecerá sem muita formalidade ou aviso prévio. É pegar ou largar! E essa retirada forçada e repentina do habitual mostraram-me que às vezes decisões tomadas sem muito pensar são as mais sábias, pois a essência do nosso íntimo se revela sem muit