Velocidade, finalmente um filme bom do tema (by Gian)


Até o dia trinta e um de dezembro pretendo postar uma lista com os dez melhores filmes que assisti em 2011. Na verdade ela está quase completa, mas como ainda tenho uns quinze filmes importantes para assistir, vou esperar um pouco para ver se algum vai substituir outro. Hoje, dia quinze, assisti um desses que julgo importante e imperdível, mas como não deve entrar na listas e é muito bom, quero falar dele por fora. Quentin Tarantino, como sabemos, não mandou nada de novo nesse ano, e os fãs estão um pouco ansiosos na expectativa do seu novo trabalho. Devem estar revendo Cães de Aluguel ou Pulp Fiction para não deixar esfriar o estilo do diretor. Mas digo, seus problemas acabaram, acaba de sair “Drive”, que apesar de não ser do mestre Tarantino, funciona como um excelente tira-gosto até a chegada do seu próximo filme.

Drive conta a história de um Dublê de filmes de ação que se apaixona por uma mulher casada cujo marido está na prisão. A partir da liberdade antecipada do marido o roteiro começa a se desenrolar de forma inesperada e muito violenta. Ryan Gosling, que já havia me surpreendido em “Namorados para Sempre”, está ótimo no papel de uma pessoa calada (seu nome não é revelado no filme) que não aceita injustiça, nem gosta de desaforos. Seu talento está no volante, dirige mais do que Schumacher e Senna juntos. De vez em quando da uns “passeios” com gente barra pesada e ganha uns bons trocados nisso. Pronto, é tudo que você precisa saber para entrar numa atmosfera que lembra as primeiras obras do Tarantino, passando por Táxi Driver e até faz recordar um pouquinho à dureza calada que John Wayne tanto interpretou nos seus papeis.

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