Uma Resposta (By Gian)

Falou pouco, mas falou grosso e bonito. Em seu discurso na ONU a presidenta Dilma conclamou em alto em bom tom, para que as nações do mundo tomem atitude soberana contra a espionagem estadunidense, o que classificou como “afronta a outros países”.
Sobre a araponga e a falsa desculpa dada pela embaixada Tio Sam, Dilma foi clara: “Não se sustentam os argumentos de que a interceptação ilegal de informações e dados destina-se a proteger as nações contra o terrorismo, pois o Brasil é um país democrático que repudia, combate e não dá abrigo a grupos terroristas”. E ainda afirmou: “Fizemos saber ao governo norte-americano nosso protesto, exigindo explicações, desculpas e garantias de que tais procedimentos não se repetirão”.
Com isso a presidenta solicitou a colaboração de outras nações na implantação de mecanismos multilaterais cujo objetivo seja a implantação de um sistema de efetiva proteção de dados virtuais e segurança na Internet: “Este é o momento de se criar as condições para evitar que o espaço cibernético seja instrumentalizado como arma de guerra, por meio da espionagem, da sabotagem, dos ataques contra sistemas e infraestrutura de outros países”, afirmou.
Do ponto de vista prático, pode não adiantar muita coisa em relação às atitudes de autoritarismo e  arrogância do governo dos EUA, mas foi bom demais ver o esporro sendo dado ao vivo e a cores, frente a frente no mesmo ambiente. Coisa jamais imaginada em governos tucanos anteriores, onde a espionagem era feita de praxe sob a complacência do alto escalão do governo brasileiro.

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