Difícil Ressocialização
Penitenciárias são escolas do crime, quem cumpre pena pior
sai. Lá se mesclam delitos de diferentes graus: facções dominam alas, celas e
andares, fazendo com que aqueles que antes não tinham vínculo com o tráfico ou
com maiores crimes, sejam obrigados a cooperar, a depender de favores e a se
unir a algum grupo criminosos que controla a criminalidade dentro e fora da cadeia.
E ainda há aqueles que defendam a redução da maioridade penal, querem colocar
nossos jovens em um covil de marginalidade cuja visão de futuro somente será através
do crime, da violência. Mas isso é assunto para uma outra postagem, muito mais abrangente
e detalhada, e vou esperar que o Senado vete o texto da redução, que só passou na
Câmara pela manobra política do peçonhento Eduardo Cunha, para me manifestar
melhor sobre o assunto. Vim falar de cinema grego.

Stratos conte essa história fictícia, mas que poderia ser
real, baseada na vida de algum ex-presidiário que realmente sonha em sair de um
complexo penitenciário e voltar a ter uma vida normal, a trabalhar dignamente
para recuperar sua dignidade e sua moral perante a sociedade. Todavia, a vida
pregressa dentro de uma unidade prisional o fez depender de gente que não gostaríamos
de contar, e só isso já basta para nunca mais encontrarmos o caminho da vida íntegra.
Com uma atuação soberba de Vangelis Mouriki como matador profissional e um roteiro
muito bem escrito, Stratos foca na criminalidade para mostrar uma Grécia em
crise, um capitalismo canibal e inescrupuloso que devora as entranhas de seu povo.
Nota 8,0
Fiquei com muita vontade de assistir o filme depois dessa sua crítica. E também estou com saudades! Eu vivo perdendo os seus contatos, mas tenho um carinho muito grande por você e nunca te esqueço. Me manda um email, amigo sumido. anapaulabaro@gmail.com
ResponderExcluirSaudades! ��