Crise + Bomba + Destruição = MONEY (by Gian)


Quando se fala em Bomba Atômica vem logo na cabeça as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki sendo dizimadas pela covardia estadunidense, lembrança triste de um passado recente. E semana passada a tal bombinha voltou a ser discutida abertamente nos jornais, já que os EUA ameaçaram jogar algumas no Irã, sobre o velho pretexto de sempre, ou seja, aniquilar supostas instalações nucleares que Mahmoud Ahmadinejad pretende usar para fins bélicos. Mesmo papinho mentiroso que os EUA usaram para justificar a invasão ao Iraque nove anos atrás, e cadê as armar nucleares iraquianas? Até agora ninguém achou e todos sabem que o que queriam mesmo era o petróleo de Saddan Hussein e o controle do país.

A verdade é que esse assunto de bomba atômica, invasões e destruição têm como verdadeiro objetivo arrecadar capital para a crise financeira que assola a economia mundial, principalmente na Europa e nos EUA. E quer coisa mais rentável para os Estados Unidos do que uma guerra? Os maiores produtores de armas do mundo estão falidos, precisam urgentemente vender e negociar. E um país destruído (no caso o Irã) vai precisar ser reconstruído, e isso movimentará bilhões de dólares e milhões de empregos. Pode não resolver toda a crise, mas que vai dar uma boa aliviada, isso vai.

Todavia, no fundo no fundo, os EUA sabem que essa saída não é tão fácil assim. A invasão no Iraque valeu a vida de mais cinco mil soldados estadunidenses, e o principal objetivo da guerra – impor um governo forte e ao mesmo tempo submisso às ordens Ianques – não foi, nem será atingido. E com Afeganistão o buraco é bem mais embaixo, os EUA nem sequer têm tropas militares em Cabul, e para piorar o que já é ruim, eles estão exportando o conflito para o vizinho Paquistão (que não gostou nada da idéia de explosão tóxica na casa ao lado – aqui também venta). E o Pasquitão heim, ah, esse sim, potência nuclear sabida por todos e que antigamente foi treinado por tropas da CIA para fazer guerra com os vizinhos.

"Faz-se a guerra quando se quer, põe-se-lhe termo quando se pode."
( Nicolau Maquiavel )

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