Alternado leveza e peso, François Ozon fala sobre o amor adolescente nos anos oitenta.

Aqueles que já frequentaram um pouquinho o Festival de Cinema do Rio , que enfrentaram filas enormes para ver as estreias dos seus diretores favoritos, sabem que têm filmes cujos ingressos são praticamente disputados a tapas. Três nomes do cinema europeu exigem esforços do cinéfilo para um lugarzinho dentro da sala de cinema, são eles Pedro Almodóvar, Lars Von Trier e François Ozon . Cineastas consagrados, premiados e venerados, essas caras na maioria das vezes conseguem ser mais famosos que os atores de seus filmes. O Novo filme de François “ Verão de 85 ” exibido oficialmente nos Festivais de San Sabastian, Toronto e Cannes de 2020, é o trabalho mais fraco do diretor, mas não é de todo ruim. Mesmo sem saber quase nada sobre produção e roteiro, com vinte minutos de filme eu já tinha adivinhado algumas coisas da história e que a mesma com certeza era baseada em algum livro. E sim, Ozon aos dezessete anos leu o romance inglês “ Dance on My Grave " e esse virou seu livro de cabe...