Já vai tarde (by Gian)


Depois de 23 anos de muita denúncia, processos e acusações, é com muito orgulho que escrevo sobre o fim da era Ricardo Teixeira como presidente da CBF. Ainda não é para ser vastamente comemorado porque seu substituto até o término da Copa do Mundo será o não menos inescrupuloso José Maria Marin, ex-governador de São Paulo que assumiu esse posto de outro ainda mais ladrão: Paulo Maluf na época saía para concorrer ao cargo de Deputado Federal. Só com alguns conhecidos nomes já sabemos que pouco muda até a nova eleição que acontece em 2014. Mas o pouco que muda faz diferença, pois se Ricardo Teixeira agüentasse no cargo até a Copa que será aqui no Brasil ele teria alguma chance de reeleição. Agora, às vésperas de ser divulgado um comprometedor processo judicial que corre na suíça, e de várias e novas denúncias ocorridas aqui no Brasil, entre elas uma transação de quase 4 milhões de dólares com o homem forte da Nike no Brasil, cujo depósito foi feito no nome da filha dele, Antônia Wigand Teixeira, de apenas 11 anos de idade, numa agencia do Bradesco na Barra da Tijuca, Ricardo Teixeira não agüentou a pressão mundial e tenta fugir de fininho. De acordo com o Blog do Jornalista esportivo Juca Kfouri, Ricardo já vendeu propriedades como o Laticínio Linda Linda e a fazenda Santa Rosa em Piraí, e já ensaia uma mudança para um condomínio de luxo em Miami, onde passou o carnaval deste ano. Isso evitaria o confisco de seus bens, estimados em 50 milhões de Reais.

A esperança agora, além das próximas eleições em 2014 para a presidência de CBF, está na Lei Geral da Copa que tramita no congresso, que tem também como objetivo a possibilidade de uma fiscalização mais rigorosa por parte do Estado nessa entidade corrupta de direito privado.

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