Troféu Biboca 2012 (by Gian)
Chegou o grande momento da premiação de cinema mais
importante de toda blogosfera mundial!

1º Amor (França/Áustria)
– Não só o melhor do ano, como também o melhor de Haneke. Um olhar triste, mas
infinitamente sensível, sobre a vida entre quatro paredes de um casal idoso, Georges
e Anne são músicos aposentados que aprenderam a viver apenas para seus pequenos
hábitos e prazeres domésticos, cuja rotina somente é alterada pelas esporádicas
visitas da filha. Mas a velhice trás o medo da perda, a doença, e Amour é a
fragilidade diante da mortalidade. E não foi por acaso a escolha do título.
Quando Anne sofre uma doença terminal e fica em estado quase
vegetal, Georges se dedica em tempo integral em seus cuidados, em um amor que
não admite terceiros, que não quer intervenção externa. E essa opção nos é
mostrada sem misericórdia, em degradação física, em sofrimento, nos limites do
amor e da dor. Amor te convida para entrar em um apartamento em Paris e não te
deixa sair mais. Apenas os pombos, símbolo de uma liberdade já impossível de
ser retomada, podem usufruir esse direito.
2º O dia em que não nasci (Alemanha) de Florian Micoud Cossen
3º O Amante da Rainha
(Dinamarca) de Nikolaj Arcel
4º Moonrise
Kingdon (EUA) de Wes Anderson
5º Kon Tiki
(Noruega) de Joachim Roenning e Espen Sandberg
6º Hebemus Papam
(Itália) de Nanni Moretti
7º Holy Motors
(França) de Leos Carax
8º Argo (EUA) de Ben
Affleck
9º Rota Irlandesa
(Bélgica/França) de Ken Loach
10º A feiticeira da
Guerra (Canadá) de Kin Nguyen
Dos 10, só não vi Habemus Papam, mas só inverteria a ordem de A Feiticeira da Guerra, que considero infinitamente melhor do que Argo e Rota Irlandesa, por exemplo.
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