Troféu Biboca 2012 (by Gian)



Chegou o grande momento da premiação de cinema mais importante de toda blogosfera mundial!
2012 foi um ano rico em filmes políticos, de norte a sul, leste a oeste, os países se empenharam em filmar acontecimentos verídicos que ocorreram em algum momento da sua história. Muita coisa boa surgiu, e mesmo não entrando todos aqui na lista, vale a pena dar uma pesquisada nos grandes trabalhos desenvolvidos mundo a fora. Apesar disso, o troféu Biboca de Cinema 2012 vai para um tema diverso, o amor. O melhor filme de 2012 fala sobre a velhice, o vencedor é Amour do austríaco Michael Haneke.

1º  Amor (França/Áustria) – Não só o melhor do ano, como também o melhor de Haneke. Um olhar triste, mas infinitamente sensível, sobre a vida entre quatro paredes de um casal idoso, Georges e Anne são músicos aposentados que aprenderam a viver apenas para seus pequenos hábitos e prazeres domésticos, cuja rotina somente é alterada pelas esporádicas visitas da filha. Mas a velhice trás o medo da perda, a doença, e Amour é a fragilidade diante da mortalidade. E não foi por acaso a escolha do título.
Quando Anne sofre uma doença terminal e fica em estado quase vegetal, Georges se dedica em tempo integral em seus cuidados, em um amor que não admite terceiros, que não quer intervenção externa. E essa opção nos é mostrada sem misericórdia, em degradação física, em sofrimento, nos limites do amor e da dor. Amor te convida para entrar em um apartamento em Paris e não te deixa sair mais. Apenas os pombos, símbolo de uma liberdade já impossível de ser retomada, podem usufruir esse direito.

O dia em que não nasci (Alemanha)  de Florian Micoud Cossen
3º O Amante da Rainha (Dinamarca) de Nikolaj Arcel
 Moonrise Kingdon   (EUA) de Wes Anderson
5º Kon Tiki (Noruega) de Joachim Roenning e Espen Sandberg
6º Hebemus Papam (Itália) de Nanni Moretti
7º Holy Motors (França) de Leos Carax
8º Argo (EUA) de Ben Affleck
9º Rota Irlandesa (Bélgica/França) de Ken Loach
10º A feiticeira da Guerra (Canadá) de Kin Nguyen

Comentários

  1. Dos 10, só não vi Habemus Papam, mas só inverteria a ordem de A Feiticeira da Guerra, que considero infinitamente melhor do que Argo e Rota Irlandesa, por exemplo.

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