
Apesar de originalmente ter sido realizado como um drama,
esse filme do diretor Kôji Fukada, pode ser naturalmente entendido como um
suspense. Na trama, uma família normal e feliz da classe média japonesa, tem a
tranquilidade abalada com a chegada de um homem, que é acolhido pelo “chefe” da
família como um velho amigo. Logo, o novo hospede já começa a trabalhar na oficina
da família, a dar aula de Harmônio para filha do casal, e a fazer passeios com
a mulher do amigo. A primeira vista, o roteiro passa a impressão de estarmos
diante de um filme simples, como um possível triangulo amoroso dentro de uma
família já consolidada, porém desgastada com a rotina monótona que o dia a dia pode trazer.
Claro,” Harmonium” não fica assim. Vestido o
quase que exclusivamente com uma camisa de vestir branca e uma calça preta, o
novo hospede da casa, aos poucos, destrói todo o tipo de união, amor e
respeito daquela família um dia feliz. Vencedor do prêmio do Júri no festival
de Cannes do ano passado.
Nota 8,5
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